O primeiro Power Breakfast da HSMAI Brasil no Nordeste também tratou de inovações de mercado e mudanças de comportamento do viajante da geração millenials. Fechando o evento com chave de ouro, Ana Luisa Masagão, diretora de Vendas e Marketing do Grupo Rio Quente, trouxe ao debate o conceito de “Corporazer” – viajantes de negócios que aproveitam suas estadias para passeios e programas culturais no destino. Ana levou ao debate, números levantados pelo Instituto Ipsos sob encomenda do Google.
“A pesquisa ouviu 88 milhões de internautas entre 18 e 65 anos sendo que desses, 54% viajam. Trazendo para o universo brasileiro, 83% desse número fazem viagens a lazer. Das pessoas que responderam on-line, 17% eram de viagens a negócios. Mas independente do tipo de viagem, ninguém quer correr riscos, existindo um engajamento emocional do viajante nesse processo. Acredito que o momento da inspiração é o mais importante e onde mais temos de investir. Porque é nesse momento que ele está consultando as redes sociais dos empreendimentos, vendo vídeos no youtube e olhando o Instagram. Nesse momento ele não está conectado ao motor de reservas e sim ao nosso trabalho, a experiência que oferecemos. Isso é o que vai engajar o cliente com a gente”, explica.
De acordo com Ana, esse processo continua com a fase de planejamento, “onde sabemos que cada vez mais clientes estão acessando pelo mobile, um ponto de onde não há retorno. Daí, a necessidade de um site totalmente responsivo, onde o cliente visualize no smartphone o mesmo conteúdo do site. Na hora da compra, ele vai para o Booking, Decolar, sites de companhias aéreas e sites de operadoras para, finalmente, retornar para o Facebook e para o Instagram a fim de fazer o compartilhamento dessa experiência”.
Os números do Ipsos demonstram que 61% dos viajantes planejam viagens para descanso, outros 26% para fins culturais e somente 11% possuem intenção de compras no destino. A pesquisa também apontou que 65% dos entrevistados reservam o hotel com mais de um mês de antecedência, enquanto 78% fazem o mesmo com o aéreo.
Outros dados
“O estudo mostrou também que 40% dos entrevistados têm o hábito de acessar OTA’s antes de fechar a compra por meio de canais diretos, 47% de viajantes a negócios também viajam a lazer e, desses, mais da metade utilizam serviços de agências de viagens”, diz Ana Luisa.
Na hora da decisão, 53% baseiam-se em preços para a escolha do aéreo, enquanto 47% responderam que outros fatores são mais importantes do que o valor do bilhete. No quesito hospedagem, 74% responderam que pesam outros atributos que não o preço, enquanto 26% mantém o hábito de decidir pelo mais barato.
Fonte: Hôtelier News