Sócio-fundador da Matueté, agência especializada em experiências de luxo, Robert Betenson falou como uniu sua formação universitária na Escola de Hotelaria de Les Roches, na Suíça, com a vivência profissional e aplicou ao mercado de luxo.
Para ele, a distancia entre a classe A e a classe C é menor do a separação entre a classe A e a pontinha da pirâmide. Isso, segundo Betenson, demanda aos profissionais de turismo que pensem fora da caixa para desenvolver novas experiências. “O que achamos ser interessante pode já não ser mais para o cliente”, reforçou.
Neste sentido, Betenson questionou os presentes sobre como produzir uma experiência única para quem já tem tudo. Para ele, deve-se buscar o novo luxo, que consiste em encontrar aquilo que não se pode comprar, como, por exemplo, tempo.
Outro aspecto que ele enfatizou é a forma com que a experiência digital cresceu. “Hoje temos uma demanda de interação mista, na qual precisamos constantemente ganhar agilidade na comunicação digital, mas valorizar sempre o contato com o humano”, concluiu.
Fonte: Revista HotelNews