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HSMAI Brasil na Mídia

Tendências de desempenho e marketing para o mercado hoteleiro em debate

Tendências de desempenho e marketing para o mercado hoteleiro em debate

Dando prosseguimento à programação do dia, a Strategy Conference da HSMAI Brasil trouxe números e tendências para o mercado corporativo em 2017. Phelipe Farah, diretor de Hotel Solutions da HRS Latam, apontou um cenário de 2016 com queda nas diárias médias no mercado brasileiro, reflexo de um momento econômico delicado no País. Considerando os diferentes segmentos dentro do portfólio da HRS, a queda girou em torno dos 25%. Importante notar, segundo o executivo, é que não houve uma queda de preços, mas sim uma migração de segmento, dos superiores para os mais econômicos.

Para 2017, Farah apresentou um cenário mais otimista: entre as capitais, a expectativa é uma pequena recuperação das tarifas. Ele destacou Brasília como uma praça onde os valores devem subir cerca de 5%; e casos como o de Belo Horizonte, que passa por um ciclo vicioso de queda de preços por falta de equilíbrio entre oferta e demanda. Essencial, frente a este panorama, é o trabalho em conjunto entre buyers e suppliers. “Uma parcela do nosso negócio é demonstrar para o cliente que ele precisa concentrar volume no hotel parceiro para conseguir o valor que você quer. Explicamos que é preciso trazer o fornecedor para perto de você”, apontou.

Quem também falou sobre algumas tendências, desta vez da área do marketing digital, foi o presidente da HSMAI Américas, Bob Gilbert. O executivo apresentou alguns dados da pesquisa “Desmistificando o ambiente digital para hotelaria”, da HSMAI, destacando a importância de se pensar nos custos de aquisição dos clientes. “O que identificamos é que o gap entre o que o consumidor paga e o que vai para o hotel está crescendo”, avaliou. Esta diferença é este custo, e denota uma queda no valor da propriedade.

Outro fator ao qual o hoteleiro deve estar atento é a jornada de compra do cliente. Os números apontam que de 2011 para 2015 a venda direta dos hotéis nos Estados Unidos diminuiu 33%, enquanto as reservas via OTAs vem crescendo ano após anos. Por isso, conhecer os canais e saber criar um mix estratégico é essencial. “A época do hotel estar em todas as prateleiras acabou”, afirmou Gilbert, pois o custo é alto demais e o relacionamento com o cliente, fator central para a hotelaria, não é desenvolvido. “É imperativo que vocês como hoteleiros fiquem atento a todas as tendências do mercado, pois elas transformam a maneira como o cliente chega até vocês”, finalizou.

Fonte: Revista HotelNews

Jarrett Stidham Jersey