Um questionário respondido por cerca de 130 gestores de viagens e eventos dá uma pista do que os hotéis podem esperar do mercado de viagens corporativas em 2019. O estudo foi aplicado durante a 2ª edição do HSMAI Travel & Mice Managers Conference, realizada no recém-inaugurado Royal Palm Hall, em Campinas, e contou com a parceria do Fohb (Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil). Os números, em linha gerais, mostram a confiança e as perspectivas otimistas que esses profissionais têm para os próximos meses.
O índice mais simbólico coletado na pesquisa está relacionado à confiança num 2019 bem movimentado. Exatos 78% dos pesquisados esperam aumento no tráfego de viagens empresariais no ano que vem – dado bem acima dos 42% que projetavam crescimento para este ano. Para essa mesma pergunta, de expectativa, 16% disseram esperar estabilidade em números e menos de 10% acreditam numa diminuição.
Ciente da maior intenção em relação às viagens, a pesquisa perguntou sobre os canais mais utilizados para reservas hoteleiras. Nesse quesito, foi verificado que as transações feitas diretamente com o meio de hospedagem ainda estão em segundo plano. As TMCs ainda são o principal caminho para os gestores de eventos, embora tenha havido diminuição frenta ao verificado no ano passado. A queda foi de 85,5% para 64,2%.
O restante das reservas se distribuem entre negociações diretas com o hotel (11,9%), HRS (10,7%), OTAs (7,1%) e outros (6%).
Viagens corporativas: desafios
O relatório do Fohb também perguntou aos profissionais sobre os principais desafios do segmento. E na pergunta sobre a prestação de serviço dentro de uma viagem corporativa, a área mais desafiadora foi a aviação, com 31,5% das respostas. Outros 29,6% citaram a hotelaria, 16,7% as TMCs e 14,8% o próprio mercado de eventos.
Sobre a realização de seu trabalho, 40,3% classificaram a conciliação de dados para gestão, seguidos por 33,8% na interação com viajantes, secretárias e stakeholders.
Isso ocorre, segundo avaliam os pesquisadores, porque os gestores precisam reunir dados de diversas bases para montar uma análise, limpar informações de bases “poluídas” para então fazer análises e depois tomar decisões.
Já a negociação com fornecedores – incluindo hotéis –, é o principal entrave para 6% dos pesquisados.
Fonte: Hôtelier News